Cimbeline, Rei da BritâniaEditora Iluminuras Ltda, 2000 - 224 σελίδες Sem colocação Prêmio Jabuti (Tradução) A peça Cimbeline, Rei da Britânia tem sido um tanto subestimada pela crítica shakespeariana. Notoriamente, a partir da reação de críticos racionalistas, como Samuel Johnson e George Bernard Shaw, corre a fama de que o enredo da peça é convoluto, a situação, em dados momentos, incongruente. Passada na Britânia pagã, na época da ocupação romana e do legendário Rei Cimbeline , a ação intensa – que inclui engodo, injustiça, desejo, voyeurismo, rapto, transformismo, mutilação, morte, ressurreição, intercessões sobrenaturais, reencontros, revelações inesperadas e, sendo um romance, reconciliação – apresenta fortes componentes de contos de fadas, assim como no caso das outras três peças congêneres e contemporâneas: Péricles , O Conto do Inverno e A Tempestade . Em que pese a fama de dificuldade, a peça, bem encenada, e livre das restrições do teatro realista, é absolutamente cativante, de vez que contém, entre tantos outros, dois dos momentos cênicos mais célebres e eletrizantes Resta-nos tomar conhecimento desse texto fascinante e experimentá-lo nos tablados brasileiros. |